A volta dos animais extintos

De-exctinction, técnica foi utilizada com o Bucardo, uma espécie de cabra montanhesa que habitava os pirineus (divisa da França com a Espanha).

Cientistas querem trazer de volta vários animais extintos. O processo é denominado “de-exctinction” esse processo consiste em colher DNA. Basicamente esse processo consiste em transferência nuclear, ou seja, os cientistas extraem DNA dos fósseis do animal extinto, e implantam no óvulo de uma espécie parecida. Isso gera um animal “híbrido” que tem a maioria das características da espécie extinta. Os híbridos vão sendo cruzados até que depois de algumas gerações (não se sabe ao certo quantas), você gera animais idênticos aos que haviam sido extintos.

Essa técnica já foi utilizada com o Bucardo, uma espécie de cabra montanhesa que habitava os pirineus (divisa da França com a Espanha). O único filhote que nasceu morreu após 10 minutos com um tumor no pulmão.

Essa experiência com o Bucardo abriu caminho para outras. Atualmente, há diversos projetos de desextinção, para ter alguma chance de trazê-los de volta, caso desapareçam.

Conheça alguns animais que podem ser desextintos.

A seguir outros animais que podem ser desextintos:

E os dinossauros?

Quanto aos gigantes répteis pré-históricos que habitavam nosso planeta milhões de anos atrás, os cientistas afirmam que não seria possível trazê-los de volta. Dinossauros foram extintos há mais de 800.000 anos, o que significa que além de não existir material genético em qualidade e quantidade suficiente para ressuscitá-los, tornando sua desextinção cientificamente impossível, o ambiente mudou drasticamente depois que esses animais desapareceram, fazendo com que sua sobrevivência seja pouco provável.

Trazer um ser vivo de volta à vida não é uma decisão fácil para os cientistas porque traz impacto ambiental, seja para a vegetação, seja para o equilíbrio da cadeia alimentar. Por isso, é necessário fazer uma série de considerações antes de iniciar um processo de resgate ou desextinção de uma espécie.

Os principais critérios utilizados atualmente para escolher as espécies que serão trazidas de volta são:

• viabilidade científica para o procedimento (quantidade de material genético disponível, o tempo que a espécie permaneceu extinta, se existe algum parente próximo vivo);

• chance de sobrevivência na natureza;

• benefícios que o resgate traria.

Proteção aos animais em extinção.

Hoje, existem mais de 600 espécies em extinção no Brasil - entre animais domésticos e espécies selvagens. Algumas das espécies domésticas já foram clonadas. Mas, por enquanto, não existem clones de animais silvestres. Isso pode mudar graças a um projeto da Embrapa e do Jardim Zoológico de Brasília. Pesquisadores das duas entidades estão montando um banco com o DNA dessas espécies. A ideia não é trazer de volta espécies que já sumiram, mas sim evitar que as espécies ameaçadas desapareçam.

Alguns animais brasileiros ameaçados que poderão ser salvos pela engenharia genética: